Como as decisões da COP influenciam a estratégia de sustentabilidade das empresas?

AGENDA CLIMÁTICA

Por Veolia Brasil

7/28/20258 min ler

Vertical Agenda Climática

d e s e n v o l v i d o p o r

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Como as decisões da COP influenciam a

estratégia de sustentabilidade das empresas?

Mudanças globais que redefinem prioridades: por que as conferências do clima aceleram a transformação dos negócios

Como as decisões da COP influenciam a estratégia de sustentabilidade das empresas?

Mudanças globais que redefinem prioridades: por que as conferências do clima aceleram a transformação dos negócios

Pela primeira vez, o Brasil será sede da Conferência das Partes, a COP-30. Além de promover discussões e a tomada de decisões relativas ao combate às mudanças climáticas, o fórum avalia o progresso na redução de emissões de gases de efeito estufa e estabelece novas metas e diretrizes para os países.

Mas, além das nações participantes, as decisões tomadas no evento impactam diretamente o ambiente de negócios. As resoluções se traduzem em pressões concretas para gestores de sustentabilidade e meio ambiente. As novas exigências regulatórias impulsionadas pelo fórum pressionam empresas a inovar em sustentabilidade, enquanto a descarbonização e a economia circular revelam-se imperativos estratégicos para a competitividade.

O primeiro desafio surge da necessidade de reduzir drasticamente as emissões de carbono de empresas de todos os setores, alinhando suas operações às metas de descarbonização estabelecidas pela COP. Isso implica repensar processos produtivos, investir em energias renováveis e adotar métricas rigorosas de monitoramento de emissões. O impacto é direto: custos operacionais, acesso a mercados e até mesmo a permanência em cadeias globais de valor passam a depender do desempenho climático.

A gestão eficiente dos recursos, especialmente água e energia, também são impulsionadas a partir das regulações mais rígidas sobre uso e reuso de recursos consequentes da COP, exigindo das empresas uma abordagem integrada e inovadora. A escassez hídrica, por exemplo, já afeta a competitividade de setores industriais e agrícolas, tornando imprescindível investir em tecnologias de reúso, monitoramento inteligente e redução de perdas.

A adaptação ao ambiente regulatório e fiscal é outro desafio em constante evolução. Novas leis, incentivos e penalidades surgem a cada ciclo da COP, exigindo agilidade e visão estratégica para aproveitar oportunidades e evitar riscos. Empresas que não se antecipam a essas mudanças podem perder acesso a financiamentos, benefícios fiscais e até mesmo enfrentar restrições operacionais.

Diante desse cenário, é natural que empresas comprometidas com a mudança real passem a alinhar a estratégia empresarial às exigências globais de sustentabilidade.

A multinacional francesa Veolia é um desses exemplos. Ao projetar e implementar soluções para a gestão de água, resíduos e energia tem como foco tornar-se líder da transformação ecológica, ambição que também é seu propósito. O reflexo desse pensamento está em seu planejamento estratégico para o período 2024-27, baseado nos três pilares que a empresa considera desafios globais críticos: descarbonizar, regenerar recursos e despoluir.

Por meio das soluções de descarbonização para seus clientes, que contabilizam em uma categoria criada pela companhia a qual chamam de “escopo 4”, as iniciativas da Veolia em 2024 resultaram na eliminação de 15,2 milhões de toneladas métricas de emissões de CO2 equivalente. Além disso, têm ativamente reduzido suas próprias emissões diretas e indiretas (escopos 1 e 2), alcançando uma diminuição de quase 15% em 2024 em comparação a 2021, com o objetivo de atingir o Net Zero até 2050.

“Especificamente no Brasil, temos uma operação robusta, com mais de 3.500 colaboradores e R$ 2,7 bilhões em receita em 2023 gerada pelas nossas soluções que atendem mais de 15 mil clientes privados e 320 clientes públicos. Gerenciamos aproximadamente 5 milhões de toneladas de resíduos por ano e operamos 86 plantas industriais. Nossas operações no Brasil conseguiram evitar a emissão de 1,6 milhão de toneladas de CO2e por ano, demonstrando nosso impacto concreto em ações climáticas” explica Lina Del Castillo, Diretora de Marketing, Comunicação e Sustentabilidade da Veolia no Brasil.

Foto: Lina Del Castillo, Diretora de Marketing, Comunicação e Sustentabilidade da Veolia no Brasil

Por meio dos projetos em andamento e outros a serem desenvolvidos, a companhia está comprometida com com um crescimento ambicioso que beneficiará tanto pessoas quanto economias, assim como cidades e indústrias. “Temos foco estratégico em serviços relacionados ao saneamento, tratamento e valorização de resíduos perigosos, inovação, eficiência energética e atividades de bioenergia. Queremos escalar as soluções já implementadas, além de criar e executar novos modelos que permitam a nós e ao Brasil alcançar resultados representativos em descarbonização, circularidade, resiliência e adaptação climática”, complementa a executiva.

A conversa sobre mudanças do clima é, fundamentalmente, uma conversa sobre recursos: sua disponibilidade, otimização do uso e preservação para garantir que os tenhamos no futuro. Por isso, é uma conversa que tange a todos, com grande relevância para os setores produtivos. “Devemos mudar o pensamento. Ao invés de falarmos sobre estratégia de sustentabilidade, temos de ter a sustentabilidade como estratégia”, diz Lina.

Para viabilizar economicamente essas iniciativas, a Veolia defende que é necessário construir dentro de um ecossistema, e não só da porta para dentro das empresas. “É essencial procurar parcerias e colaboração que viabilizem projetos e otimizem investimentos, assim como para escalar e replicar soluções já existentes”, finaliza.

Foto: Veolia (Divulgação)

Pela primeira vez, o Brasil será sede da Conferência das Partes, a COP-30. Além de promover discussões e a tomada de decisões relativas ao combate às mudanças climáticas, o fórum avalia o progresso na redução de emissões de gases de efeito estufa e estabelece novas metas e diretrizes para os países.

Mas, além das nações participantes, as decisões tomadas no evento impactam diretamente o ambiente de negócios. As resoluções se traduzem em pressões concretas para gestores de sustentabilidade e meio ambiente. As novas exigências regulatórias impulsionadas pelo fórum pressionam empresas a inovar em sustentabilidade, enquanto a descarbonização e a economia circular revelam-se imperativos estratégicos para a competitividade.

O primeiro desafio surge da necessidade de reduzir drasticamente as emissões de carbono de empresas de todos os setores, alinhando suas operações às metas de descarbonização estabelecidas pela COP. Isso implica repensar processos produtivos, investir em energias renováveis e adotar métricas rigorosas de monitoramento de emissões. O impacto é direto: custos operacionais, acesso a mercados e até mesmo a permanência em cadeias globais de valor passam a depender do desempenho climático.

A gestão eficiente dos recursos, especialmente água e energia, também são impulsionadas a partir das regulações mais rígidas sobre uso e reuso de recursos consequentes da COP, exigindo das empresas uma abordagem integrada e inovadora. A escassez hídrica, por exemplo, já afeta a competitividade de setores industriais e agrícolas, tornando imprescindível investir em tecnologias de reúso, monitoramento inteligente e redução de perdas.

A adaptação ao ambiente regulatório e fiscal é outro desafio em constante evolução. Novas leis, incentivos e penalidades surgem a cada ciclo da COP, exigindo agilidade e visão estratégica para aproveitar oportunidades e evitar riscos. Empresas que não se antecipam a essas mudanças podem perder acesso a financiamentos, benefícios fiscais e até mesmo enfrentar restrições operacionais.

Diante desse cenário, é natural que empresas comprometidas com a mudança real passem a alinhar a estratégia empresarial às exigências globais de sustentabilidade.

A multinacional francesa Veolia é um desses exemplos. Ao projetar e implementar soluções para a gestão de água, resíduos e energia tem como foco tornar-se líder da transformação ecológica, ambição que também é seu propósito. O reflexo desse pensamento está em seu planejamento estratégico para o período 2024-27, baseado nos três pilares que a empresa considera desafios globais críticos: descarbonizar, regenerar recursos e despoluir.

Por meio das soluções de descarbonização para seus clientes, que contabilizam em uma categoria criada pela companhia a qual chamam de “escopo 4”, as iniciativas da Veolia em 2024 resultaram na eliminação de 15,2 milhões de toneladas métricas de emissões de CO2 equivalente. Além disso, têm ativamente reduzido suas próprias emissões diretas e indiretas (escopos 1 e 2), alcançando uma diminuição de quase 15% em 2024 em comparação a 2021, com o objetivo de atingir o Net Zero até 2050.

“Especificamente no Brasil, temos uma operação robusta, com mais de 3.500 colaboradores e R$ 2,7 bilhões em receita em 2023 gerada pelas nossas soluções que atendem mais de 15 mil clientes privados e 320 clientes públicos. Gerenciamos aproximadamente 5 milhões de toneladas de resíduos por ano e operamos 86 plantas industriais. Nossas operações no Brasil conseguiram evitar a emissão de 1,6 milhão de toneladas de CO2e por ano, demonstrando nosso impacto concreto em ações climáticas” explica Lina Del Castillo, Diretora de Marketing, Comunicação e Sustentabilidade da Veolia no Brasil.

Por meio dos projetos em andamento e outros a serem desenvolvidos, a companhia está comprometida com com um crescimento ambicioso que beneficiará tanto pessoas quanto economias, assim como cidades e indústrias. “Temos foco estratégico em serviços relacionados ao saneamento, tratamento e valorização de resíduos perigosos, inovação, eficiência energética e atividades de bioenergia. Queremos escalar as soluções já implementadas, além de criar e executar novos modelos que permitam a nós e ao Brasil alcançar resultados representativos em descarbonização, circularidade, resiliência e adaptação climática”, complementa a executiva.

Foto: Lina Del Castillo, Diretora de Marketing, Comunicação e Sustentabilidade da Veolia no Brasil

A conversa sobre mudanças do clima é, fundamentalmente, uma conversa sobre recursos: sua disponibilidade, otimização do uso e preservação para garantir que os tenhamos no futuro. Por isso, é uma conversa que tange a todos, com grande relevância para os setores produtivos. “Devemos mudar o pensamento. Ao invés de falarmos sobre estratégia de sustentabilidade, temos de ter a sustentabilidade como estratégia”, diz Lina.

Para viabilizar economicamente essas iniciativas, a Veolia defende que é necessário construir dentro de um ecossistema, e não só da porta para dentro das empresas. “É essencial procurar parcerias e colaboração que viabilizem projetos e otimizem investimentos, assim como para escalar e replicar soluções já existentes”, finaliza.

Autor: Veolia Brasil